Baphomet
Baphomet, Bafomete ou ainda Bafomé ( /ˈbæfɵmɛt/; do latimmedieval Baphometh, baffometi, ocitano Bafomé) é um
termo originalmente usado para descrever uma divindade supostamente adorada
pelos Templários e, posteriormente, incorporado a tradições místicas ocultas
desiguais. Ele apareceu a "Maomé",[1] mas depois apareceu como um termo para ídolo pagão em
transcrições do julgamento da inquisição dos Cavaleiros Templários no
início do século XIV.[2] O nome apareceu pela primeira vez na consciência
popular inglesa, no século XIX, com debates e especulações sobre as razões
da supressão dos Templários.
Descrição
de Baphomet
1. Um ídolo com cabeça humana;
2. Uma cabeça com duas faces;
3. Com barba;
4. Cem barba;
5. Com a cabeça de um bode;
6. Com a cabeça de um homem;
7. Com a cabeça de um bode e o corpo de homem.
2. Uma cabeça com duas faces;
3. Com barba;
4. Cem barba;
5. Com a cabeça de um bode;
6. Com a cabeça de um homem;
7. Com a cabeça de um bode e o corpo de homem.
Significado
e/ou interpretação de Baphomet
Na classificação e explicação das gravuras de seu livro
Dogma e Ritual da Alta Magia, Eliphas Levi classifica a imagem de Baphomet como
a figura panteística e mágica do absoluto. O facho representa a inteligência
equilibrante do ternário e a cabeça de bode, reunindo caracteres de cão, touro
e burro, representa a responsabilidade apenas da matéria e a expiação corporal
dos pecados. As mãos humanas mostram a santidade do trabalho e fazem o sinal da
iniciação esotérica a indicar o antigo aforismo de Hermes Trismegisto: o que
está em cima é igual ao que está embaixo.
O sinal com as mãos também vem a
recomendar aos iniciados nas artes ocultas os mistérios. Os crescentes lunares
presentes na figura indicam as relações entre o bem e o mal, da misericórdia e
da justiça. A figura pode ser colorida no ventre (verde), no semicírculo (azul)
e nas penas (diversas cores). Possuindo seios, o bode representa o papel de
trazer à Humanidade os sinais da maternidade e do trabalho, os quais são signos
redentores. Na fronte e embaixo do facho encontra-se o signo do microcosmo a
representar simbolicamente a inteligência humana. Colocado abaixo do facho o
símbolo faz da chama dele uma imagem da revelação divina. Baphomet deve estar
assentado ou em um cubo e tendo como estrado uma bola apenas ou uma bola e um
escabelo triangular.
História do Baphomet
A
história em torno do Baphomet está intimamente relacionada com a da Ordem do
Templo.
A Ordem
dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, também conhecida como
Ordem do Templo, foi fundada no ano de 1118. O objetivo dos cavaleiros
templários era proteger os peregrinos em seu caminho para a Terra Santa. Eles
receberam como área para sua sede o território que corresponde ao Templo de
Salomão, em Jerusalém, e daí a origem do nome da Ordem.
Segundo a
história, os Cavaleiros tornaram-se poderosos e ricos, mais que os soberanos da
época.
Segundo a lenda eles teriam encontrado no território que receberam
documentos e tesouros que os tornaram poderosos. Segundo alguns, eles ficaram
com a tutela do Santo Graal, o cálice onde foi coletado o sangue de Jesus
Cristo na cruz, e o mesmo que foi usado na última ceia.
Em 13 de
outubro de 1307, sob as ordens de Felipe, o Belo (grande devedor de dinheiro
para a Ordem) e com o apoio do Papa Clemente V, os cavaleiros foram presos,
torturados e condenados a fogueira, acusados de diversas heresias.
A Igreja acusava os templários de adorar o diabo na figura de uma
caveira que eles chamavam Baphomet, de cuspir na cruz, e de praticar rituais de
cunho sexual, inclusive práticas homossexuais (embasado no símbolo da Ordem,
que era representado por dois Cavaleiros usando o mesmo cavalo). O Baphomet
tornou-se o bode expiatório da condenação da Ordem pela Igreja Católica e da
matança de templários na fogueira que se seguiu a isto.
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